TERRA INCOGNITA

Narrativas do desconhecido quebradas a cada esquina. A voz das esquinas quando entram em loop e os loops dobram as esquinas da voz. A praia embaixo da calçada sob a floresta sob o oceano. Os que sempre estiveram aqui, antes que os navios chegassem, depois que as naves partiram. O lugar que sempre escapa e a risada no final.

Terra Incognita é Leandra Lambert, Alex Mandarino e muitas incógnitas.

I Festival de Cultura Digital, Teatro do SESI, Centro do Rio

Realizam composições eletrônicas experimentais - muitas vezes dançantes - que estabelecem relações com outros elementos, tais como: a edição e organização de vestígios sonoros de performances e intervenções; escritas, desenhos, fotografias e pinturas agindo como geradoras de som, interpretadas como frequências audíveis; e improvisos vocais processados.

Terra Incognita teve início em 2013 e tocou no Festival de Cultura Digital do X-Tudo Cultural, no Teatro do SESI, centro do Rio; em exposições no evento Fábrica Aberta, paralela da ArtRio na antiga fábrica da Bhering, zona portuária carioca (2013 e 2015); e na Conecta, embaixada carioca da The Wrong - New Digital Art Bienalle (2013). 

Um álbum com trabalhos realizados previamente, Antes da Terra Incógnita (Hypervoid), está disponível no SpotifyiTunes, Apple Music, Tidal, Deezer, Amazon, Groove, Google Play, Bandcamp e Soundcloud, entre dezenas de outras lojas.

I Festival de Cultura Digital, Teatro do SESI, Centro do Rio

Em 2009 Leandra e Alexandre começaram a trabalhar juntos, em arte sonora e música: As Três Torres foram apresentadas no evento Arte Sonora, no Parque Lage, estão no catálogo do selo multimídia TAL e entraram para a Ocupação Arte Sonora, no Castelinho do Flamengo, em 2015. ADA jpg > ADA wav foi selecionado para a exposição internacional Celebrando Ada, da galeria virtual blanktape e uma versão de Kiss Kiss Kiss, de Yoko Ono, entrou para o CD Mrs. Lennon em 2010. Cortina de Ruínas recebeu o primeiro lugar no III Concurso Latino-Americano de Composição Eletro-Acústica Gustavo Becerra-Schmidt em 2012, no Chile, na categoria eletrônica-experimental. A música teve sua estréia em 2013 no Festival Ai-Maako (Valparaíso, Chile), foi executada em concerto no Evans Hall (New London, EU, 2014) e lançada em álbum com os vencedores de 2012 e 2013 do concurso. Download gratuito no Pueblo Nuevo Netlabel, em:http://pueblonuevo.cl/2015/04/02/concurso-gbs-12-13/

Primeira Coletiva do Cafofo, Antiga Fábrica da Bhering, Paralela ArtRio

Leandra Lambert também é artista e realiza experiências sônicas, visuais, textuais e performáticas. Doutoranda em Artes pela UERJ em cotutela na Paris 1 Panthéon Sorbonne, com bolsa CAPES PDSE. Representada pelo TAL - Tech Art LabAlexandre Mandarino é escritor, com trabalhos publicados em antologias. É tradutor e editor da revista online bilíngue Hyperpulp, publicação independente de literatura e arte. Ambos experimentam com a música eletrônica desde os anos 90. Alexandre levou seu projeto independente Chip Totec até meados dos 00s. Leandra criou os projetos Voz del Fuego (anos 00) e Inhumanoids! (anos 90) e fez parte do Dziga VertovLuna ChipMulher Espacial e do Skygirls de Rogerio Skylab. Já participou de vários CDs e se apresentou em lugares e eventos como: I Festival de Cultura Digital do Rio de Janeiro, Electro from Hell e Dorkbot no Circo Voador, Motomix Art Music no Espaço das Américas, FILE Hipersônica SP, D-Edge, Parque Lage, Fundição Progresso, Odeon, Odisséia, Plano B Lapa e Cinematèque, entre outros. 

Fotos na Conecta - The Wrong New Digital Art Bienalle


Festival Cultura Digital - SESI Rio

 

Fotos: 1- Alexandre Mandarino e Leandra Lambert; 2, 4 a 9 - Natacha Lopez; 3- Rafael Barreto.