Quinta-feira
nov112010

Workshop do laboCA no Rio

A oficina no FILE foi muito bacana, recomendo a todos os interessados em um uso mais criativo e independente da tecnologia a buscarem oficinas do laboCA sempre que aparecer uma oportunidade. No site do Jeraman tem um pouco do que rolou - e muito, mas muuuito mais.

(foto: jeraman/laboCA)

 

Segunda-feira
out182010

Estréia de "A Obscena Senhora Silêncio" no Festival Curta Cinema

Finalmente estréia este documentário experimental com a sensacional escritora Hilda Hilst, na Sessão de Lançamentos do Festival Internacional de Curtas Metragens do Rio de Janeiro - Curta Cinema, dia 29/10 às 21h no cinema Odeon. Mais informações aqui e AQUI.

Segunda-feira
out182010

Arte Sonora, Sinfonia Para um Homem Só e Garganta

De sexta a domingo aconteceu este evento concebido e organizado pelo músico, mestre e ótima pessoa Rodolfo Caesar. Eu pretendia ir a todas as apresentações, mas sexta foi um dia triste e complicado. No Sábado, foi possível: a Sinfonia Para Um Homem Só, de Pierre Schaeffer e Pierre Henry, originalmente feita para ser executada de forma acusmática, foi tocada e cantada por músicos, que usaram de piano a polidor de metais, no pátio da piscina de um Parque Lage lotado.

No Domingo, exibições de vídeo-músicas e apresentações diversas, como a ótima poesia sonora da Gabriela Marcondes e a performance Garganta, de Vivian Caccuri - que me deixou muito feliz ao me chamar para participar, junto a ela, à Gabriela, ao Marcelo Carneiro, Saulo Laudares, o próprio Rodolfo Caesar, sua filha Sofia e o namorado dela - esqueci o nome, a memória vive fraquejando por conta dos anos mais etílicos, peço desculpas. Foram poucos minutos, mas deliciosos - a experiência de Garganta é simples e maravilhosa, poderia ficar horas e dias fazendo aquilo.

Espero que o Parque Lage continue com esses diversos ciclos de Arte Sonora por muito tempo.



Quarta-feira
out062010

Exposição de um dia na UERJ 

Estou com o projeto O Ruído da Máquina de Criar Tempo na exposição do Seminário de Pesquisadores da Pós- Graduação em Artes da UERJ.

No corredor do décimo primeiro andar, bloco E, de 9h às 21 da quinta-feira 7/10/2010.

Terça-feira
out052010

Cadê a Arte que Estava Aqui?

Programação do evento, dias 05 a 07 de Outubro. A exposição dia 07 vai ter de desenho a performance body art. Participo com um desses meus projetos "sem fim", que se dobra, se enrola todo e se desdobra em vários: "O Ruído da Máquina de Criar Tempo".

 http://seminarioppgartes.blogspot.com/

UERJ - Intituto de Artes - Rua São Francisco Xavier, 524 - Maracanã, 11ºandar - Bloco E

Terça-feira
ago312010

Seminário de Artes do Mestrado UERJ

Não é preciso ser da UERJ para participar. Aliás, se não me engano, excetuando as comunicações, nem é necessário vínculo institucional com alguma pós. Confere LÁ!

Além das comunicações e dos debates, uma expo de um dia ocupando espaços da Universidade e as oficinas bacanas citadas aí no flyer. Todos os detalhes no site do evento, em convocatórias.

Terça-feira
ago172010

Invisibilidades III - dias 21 e 22/08 no Itaú Cultural, em SP.

 

Neste fim de semana, evento em São Paulo com participação do Alexandre Mandarino:

"Em agosto, o evento Invisibilidades, promovido bienalmente pelo Itaú Cultural, chega a sua terceira edição e dá continuidade aos debates sobre a produção de ficção científica na literatura e nas artes brasileiras.

São quatro mesas de discussão divididas em dois dias, reunindo diversos artistas, escritores, quadrinistas e pesquisadores que atuam na área. Além disso, a programação conta com apresentações especiais do artista plástico Walmor Corrêa e dos VJs Wandeclayt e Lady A."

A programação completa está em link depois da breve divulgação da mesa da qual o Alexandre participará:

Dia 22, Domingo - 18h30

Mesa 2: New Weird Fiction – Um Novo Estranhamento Literário

A mesa tem como objetivo mapear um recente subgênero da literatura fantástica, surgido
na última década, mas que somente nos últimos dois anos começou a se destacar no Brasil, e
começa a dar frutos aqui e no exterior, graças a ações táticas realizadas por jovens autores,
pequenos editores e até mesmo escritores premiados, cuja escrita de algum modo se imiscui
nessa tradição, como é o caso de Nelson de Oliveira e seu livro Subsolo Infinito, considerado
um precursor brasileiro desse gênero; a mesa vai discutir presente e futuro da New Weird
Fiction.

Moderador - Jacques Barcia

Participantes:

Nelson de Oliveira

Richard Diegues

Alexandre Mandarino

 

Alexandre Mandarino é autor de contos de fantasia e FC e trabalha em seu primeiroromance. Atuou como jornalista por 15 anos nas áreas de cultura e tecnologia do Jornal doBrasil e da revista Conecta, entre outros. É responsável pelos sites Hypervoid e Hyperpulp. Traduziu The Invisibles, de Grant Morrison. Mantém desde 1998 o projeto de música eletrônica Chip Totec.

Além disso, é meu namorado. ;-P


Confira a programação completa do Invisibilidades III e participe.


Lá ainda estará rolando a Bienal de Arte e Tecnologia - e Ocupação Regina Silveira!

Vivas ao fogo negro e ao fogo branco.

 

Invisibilidades III

sábado 21 e domingo 22 de agosto

sala itaú cultural (247 lugares)

ingresso distribuído com meia hora de antecedência

não recomendado a menores de 12 anos

Itaú Cultural | Avenida Paulista 149 - Paraíso - São Paulo - SP (próximo à estação Brigadeiro do metrô)

informações 11 2168 1777 | atendimento@itaucultural.org.br

 


Quinta-feira
jun102010

Mrs. Lennon - Voz del Fuego em CD com músicas de Yoko Ono

Saiu no fim de maio de 2010 o CD "Mrs. Lennon", com versões de músicas da Yoko Ono por cantoras e grupos com vocalistas brasileiras. Voz del Fuego participa. Dizem que Yoko Ono ouviu, gostou muito do CD e enviou um email incrível para a gravadora. Que ótimo! (press-release em inglês - no site da própria Yoko Ono)

O disco também recebeu resenha e foi divulgado (principalmente por sua vertente mais pop) em alguns jornais. Fiz uma rápida procura e achei ainda essas críticas:

"Já Mrs. Lennon é um projeto ousado e arriscado por trazer vozes femininas interpretando canções de autoria de Yoko Ono, admirada por uns e odiada por muitos outros. O repertório é pouco conhecido, assim como a maioria das cantoras e bandas selecionadas para cantá-lo. Claro que Zélia Duncan, Ângela Ro Ro e Cida Moreira cumprem bem sua função, mas os destaques aqui ficam com Tetine, Voz Del Fuego e Helevyn Costa.  Mrs. Lennon é uma boa oportunidade não apenas de se conhecer a obra da controversa Yoko Ono, mas também algumas boas cantoras brasileiras, já que elas tiveram liberdade para inovar nos arranjos e imprimir suas próprias personalidades nas canções."(link)

"prima por privilegiar as canções, dando à dupla paulistana Tetine e à carioca Leandra Lambert (frontwoman do grupo eletrônico Voz Del Fuego) as chances de protagonizar os momentos mais experimentais do disco – com, respectivamente, Why?, gritalhona faixa de abertura de Yoko Ono/Plastic Ono Band, estreia da japonesa, em 1970, e Kiss kiss kiss." (crítica completa aqui)

"Leandra Lambert, da dupla Voz Del Fuego, soa cult em Kiss kiss kiss." (crítica aqui)

A produção do Voz Del Fuego foi totalmente "Do It Yorself" e "bedroom studio", com a colaboração de  Alexandre Mandarino.

Sou grata a todos e todas que possibilitaram a realização desse CD.

Abaixo, as músicas e cantoras/bandas/projetos.

01 – Mrs. Lennon – Cida Moreira

02 – Who Has Seen The Wind? – Hevelyn Costa

03 – Listen, The Snow Is Falling – Ampslina

04 – Death of Samantha – Digitaria**

05 – Why – Tetine**

06 – Midsummer New York – Fuzzcas

07 – Sisters O Sisters – Doidivinas

08 – Move On Fast – Marília Barbosa & Pelv’s**

09 – Yangyang – Silvia Machete*

10 – Kiss Kiss Kiss – Voz Del Fuego**

11 – Yes, I’m Your Angel – Mathilda Kovak**

12 – Don’t Be Scared – Isabella Taviani*

13 – I’m Moving On – Luen*

14 – Walking On Thin Ice – Katia B*

15 – It Happened – Angela Ro Ro*

16 – Goodbye Sadness – Zélia Duncan*

Conception & executive production by Marcelo Froes
Music direction by Clemente Magalhães*
Co-exectuive production by Johann Heyss**
Mastering by Ricardo Carvalheira
Graphic design: Bady Cartier


www.discobertas.com.br

Terça-feira
mai042010

Um pouco de música por favor

Duas músicas, dois video-clipes que gostei. Além daqueles do Flaming Lips e do Sigur Rós com gente pelada, que são lindos, tem por aí. E Electric 6 que, com todo esculacho do mundo, debocha de forma hilária dos clichês e babaquices tão abundantes nesse universo. Se não conhece, informe-se! Hoje em dia isso é moleza. O resto é que é dureza, "calega"! Ah, sim... também gostei daquele polêmico clip/curta da MIA. Duro, mas necessário. Acorda, Branca de Neve!

 

 

Segunda-feira
mai032010

A força dos precários

Procuro a força porque sem ela sucumbiria de novo ao abismo - e haveria retorno mais uma vez? Nunca se sabe.

Nunca sabemos. Somos todos precários, não sabemos nos fazer entender, entendemos mal, confundimos compreender com prender, perdoar com tolerar o intolerável, dizer "não" com dizer "que se foda". Pouco conhecemos do que é "a medida", "o limite". Todo conhecimento é pela metade, quando não menos. Toda sabedoria é insuficiente e somos todos um tanto tolos - quem não percebe, mais tolo ainda.

Espantava-me com os que se faziam de fracos, coitados, vitimados, boas almas sofredoras ou divertidas e desencanadas. Espantosa mesmo a facilidade com que não precisavam de força - sucumbiram de fato algum dia?

Os que diziam "suavidade" após aplicar uma baita rasteira, os que falavam em "verdade" depois de (se/te/me) enganarem, os que proclamavam "desinteresse" cobrindo uma lista de grandes carências devoradoras e ambições frustradas.  Os que tanto falam "amor" com ódio recolhido, espumando ali, no cantinho escuro, que vemos quando temos a coragem de tirar os óculos de rosas perfurmadas do focinho. Todos os pequenos monstros se contorcendo. Isso não me espanta mais.

Gosto dos que não escondem esqueletos sob flores e fofuras e discursos criativamente elaborados para livrarem a própria cara. Gosto dos esqueletos que dão a caveira a tapa. Toda caveira é feia e está mesmo rindo da sua cara, meu amigo - seja lá quem for você. Gosto dos que odeiam com todas as palavras e palavrões - não dos que exercem seus papéis de bonzinhos e fazem a caveira dos outros pelas costas, como boas "vítimas". Coitados.

Gosto dos fortes - porque sabem de fato sucumbir. Porque sabem que, com certas coisas, não se brinca - existem algozes e vítimas reais, colega. Alguns morrem ou sofrem agora mesmo nas mãos de outros. Isso não é retórica. Não é brincadeira ou papel a (des)encarnar em letras imateriais. Isso é feito de sangue, nervos, desespero, fim.

Gosto dos que sabem na carne e na vida da dor, do abismo, da morte.

Esses, posso querer por perto.

Há uns vinte anos, escrevi:

EU NÃO ESCREVO, EU SOBREVIVO.

Pois é.

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