Segunda-feira
mai032010

Mando notícias!

Rapidinho, um resumo do que está rolando:

Via Sedativo.

(direto para o post)



Terça-feira
abr272010

TEMPO-MATÉRIA no MAC

Lançamento do catálogo dessa ótima exposição no MAC. Mesa redonda - e ação artística da Leila Danziger, que tem um trabalho lindo. (palavra de fã e orientanda!)

Segunda-feira
abr192010

Pré-estréia em SP - A Obscena Senhora Silêncio

A Globo Livros, em parceria com a Livraria Cultura, promove evento especial para comemorar os 80 anos de nascimento da autora Hilda Hilst, autora de livros reverenciados pela crítica e por um público fiel e entusiasmado. Para abrir o evento, Alcir Pécora, professor da Unicamp e organizador das 'Obras completas de Hilda Hilst' e de 'Por que ler Hilda Hilst'. Em seguida, haverá a apresentação e exibição de trecho do documentário 'A Obscena Senhora Silêncio', de Leandra Lambert (direção), Marco Aurélio Brandt (fotografia) e Alexandre Gwaz (edição). Encerrando, o cantor e compositor Zeca Baleiro apresentará faixas do CD 'Ode Descontínua para Flauta e Oboé, de Ariana para Dionísio', cujas letras são de poemas de Hilda Hilst.


Sobre a homenageada:
Hilda Hilst nasceu em Jaú (SP), no dia 21 de abril de 1930. Formou-se em direito pela USP em 1952. Em 1966, mudou-se para a Casa do Sol, uma chácara próxima a Campinas (SP), onde passaria o resto da vida. Poeta, dramaturga e ficcionista, Hilda Hilst foi agraciada com os mais importantes prêmios literários do país (como Jabuti, APCA e Moinho Santista) e participou do Programa do Artista Residente da Universidade Estadual de Campinas. Seu arquivo pessoal foi comprado pelo Centro de Documentação Alexandre Eulálio do Instituto de Estudos de linguagem, da UNICAMP, em 1995, estando aberto a pesquisadores do mundo inteiro. Alguns de seus textos foram traduzidos para o francês, inglês, italiano e alemão. A escritora faleceu em Campinas no dia 4 de fevereiro de 2004.

* Sujeito a lotação do auditório - 125 lugares.
** Haverá distribuição de senhas a partir das 14h no local. Será distribuída apenas 1 senha por pessoa.

Quarta-feira
mar312010

BR.ADA +!

O ótimo blog do coletivo de mulheres-pesquisadoras-artistas-incríveis está dedicando posts a cada um dos selecionados para a mostra coletiva no site-galeria Blanktape. O Dziga tá lá, logo após o excelente trabalho da Tânia Gonzaga.

Aliás, as outras expos no arquivo do Blanktape são muito boas.

http://br4d4.wordpress.com/

http://br4d4.wordpress.com/2010/03/30/dziga-vertov-a-incrivel-encantadora-de-numeros/

E link pro Blanktape no post abaixo.

Sexta-feira
mar262010

ADA Lovelace>BR.ADA>blanktape 

"BR.ADA: Celebrando Ada é uma exposição organizada pelo site blanktape em parceria com o coletivo BR.ADA. A abertura no dia 24 de março é uma forma de integrar uma ação internacional na rede em homenagem a Ada Lovelace. Além de resgatar o universo de Ada, nosso objetivo principal é compartilhar textos e obras com foco na importância da mulher na produção artística e/ou tecnológica."

Música do Dziga Vertov: "A Incrível Encantadora de Números"

Três peças sonoras que fiz com o Alexandre: "ADA jpg> ADA wav"

http://www.blanktape.com.br/index.htm

Para saber mais por lá, clicar no link [+]; para ver a expo completa com as hidden tracks, é só seguir os links azulzinhos < e >, em cima, à direita.

 

 

Sexta-feira
mar262010

A favor do contra - ou não!

Um hábito me acompanha desde a infância: implicar com unanimidades, perguntar "por que?" até irritar o outro, ser do contra só pra ver até onde o outro está disposto a ir, que argumentos e discursos inflamados serão derramados, até onde a história vai. Espírito de porco? Não é nada disso: eu mesma não tenho certeza de nada e quero conferir se outro tem. Se tiver, espero que seja balançado - ou não. Quero ver se eu mudo de idéia, se o outro muda, se todos mudam. A vontade é apenas de ver, ouvir e me divertir com certezas abaladas, unanimidades questionadas, argumentos hilários ou precisos e preciosos. Para tal, já falei mal de bandas que eu amava em mesas de bar, já incensei antipáticos polêmicos e detonei simpáticos amáveis, já disse que algo que eu achava chatíssimo era muito melhor que outra coisa (que eu também nem gostava, ok)... e por aí vai.

Já fiz isso inclusive aqui nesse blog. Devido a uma aula divertidíssima no mestrado outro dia, lembrei especificamente de uma das minhas "mentirinhas provocativas", em que eu dizia estar de saco cheio de papo de jovem-guarda e que a bossa-nova era melhor. Bem, a verdade é que sempre achei essas duas vertentes da música brasileira de outrora, a  "chique" (?) e a "cafona" (?), em geral, chatas pracaralho. Questão de gosto, "de estômago", diria Nietzsche. Acho as duas muito levinhas, chatinhas, diminutivazinhas, e é um tal de barquinho pra cá, pato pra lá, e calhambeque bibi, e sabiá... ih, nada disso aí é comigo.

Não acho a bossa-nova melhor por ser refinada. Claro que há belas músicas (especialmente Tom Jobim), tem o humor do João Donato, e por aí vai; mas em geral aquele papinho Ipanema idílica elitista me cansa, e o violão blemblem me irrita e quero mais que o pato e o sabiá peguem um barquinho lá pra casa do caralho.

Mas assim como nos anos 90 e início dos 00s havia pencas de modernos clamando influências da bossa-nova, agora há pencas de modernos  "resgatando" a jovem-guarda. O que torna a jovem-guarda uma espécie de nova bossa-nova, paradoxalmente. Tá, teve gente fazendo coisa boa e divertida com isso - a Karine Alexandrino por exemplo - mas, putaquepariu, em geral já deu no saco. É, estou desbocada - acho palavrão lindo, desopila que é uma beleza. Há muitos anos faço a defesa poética do palavrão espontâneo, sem ser forçado "pra chocar", o palavrão honesto, alegre, necessário.

O que me incomoda na jovem-guarda não é a suposta cafonice, a tentativa de ser rock, o fato de ser popular e rejeitada pelas elites - ao contrário, isso tudo me agrada. O que me incomoda é que, pro meu gosto, foi comportada demais, pegou leve demais. Eu queria mais, será que não podia ser mais... maldita? Não foi, ok, foi o que foi. Assim, no pretérito, PASSADO, FOI. Aí está a questão: para que este eterno "resgate"? Parece que há um medo geral de tudo o que não chega com sua carta de referências históricas, filiações explícitas, releituras bem explicadas, raízes claramente fincadas no passado, com reverência. Como se tivessem medo de que nosso passado cultural pode ser roubado a qualquer instante. Trauma da ditadura?

O problema é que, com isso, ficam sequestrando o futuro e embolorando o presente.

 

Quarta-feira
fev032010

20 coisas que acontecem em 1 minuto

Quarta-feira
jan272010

Mais algumas questões


É feito de sons polimórficos? De imagens polifônicas?
De carne desmaterializada em palavras? Cores encarnadas? Habita fora da casinha? Tem sentido? Muito?

Quarta-feira
jan062010

Por uma década realmente nova

Torpedo recebido da amiga Thaís no dia 31-12-2009:

"Toda alma é uma melodia que convém renovar" (Mallarmé)

É isso. Que seja assim 2010, de almas sonoras e renovadas.

Quinta-feira
dez172009

O Som dos Ursos Polares no Último Inverno

Será que continuará a existir? Até quando?! Mais perguntas para o Livro da Vida - e da Morte. Perguntas que eu gostaria que não precisassem existir.

Enquanto assistimos a um (poluente e dispendioso) circo montado para decidir o quanto e em quanto tempo vamos nos foder, a questão principal entre os palhaços donos do picadeiro é a mesquinha "quem vai pagar as contas". Parecem moribundos contando as moedas e brigando pelas jóias que vão levar para o túmulo.

Tentamos fazer alguma ínfima diferença no barulho dos protestos, no sussurro das palavras, idéias e conceitos, no silêncio dos lutos acompanhados de pequenos atos diários - como consumir menos, desapegar mais e partir pro escambo, andar mais a pé ou de bicicleta, não comer carne. Ou não - na futilidade da insensatez, na cegueira da estupidez egoísta. Enquanto não dói no próprio corpo, a tendência é nem ligar - e não é por isso que chegamos a este ponto?

A natureza da Vida na Terra é a transformação - e é provável que, entre extinções e catástrofes, invente novas e fantásticas formas de vida, como faz há eras. Quase certo é que não haja um único humano presente.

Problema nosso.

Page 1 ... 7 8 9 10 11 ... 18 Next 10 Entries »